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  • 20/05/2025 00:38

Com auge do inverno, Canoinhas viveu pico da pandemia em julho e agosto

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Cinco das nove vítimas fatais computadas até agora morreram entre dia 1º e 27 de julho

O arrefecimento da pandemia de coronavírus na região de Canoinhas já permite olhar para o passado recente e afirmar quando foi o pico de casos e mortes causadas pela covid-19 em Canoinhas nesta que pode ser considerada a primeira onda da pandemia. Enquanto a população não for vacinada em massa o risco de uma segunda onda intensa de casos existe e é motivo de preocupação das autoridades de saúde.

Depois de quase sete meses de pandemia, já é possível afirmar que o pico em Canoinhas se deu no mês de julho e começo de agosto, intensificado com dias mais frios.

 O gráfico de acompanhamento de novos casos identificados, feito pela Secretaria de Saúde de Canoinhas, mostra que entre 22 de julho e o dia 29 de julho, foram atingidos os maiores patamares, com até 11 doentes diagnosticados por dia. Não por acaso, foi neste período que mais mortes ocorreram. No total, cinco das nove vítimas fatais da covid-19 morreram em julho, duas delas em um intervalo de um dia, 13 dias depois da terceira vítima que, por sua vez, morreu três dias depois da segunda vítima. A primeira vítima fatal de covid-19 em Canoinhas foi registrada no dia 2 de julho.

Em agosto foram mais quatro vítimas fatais, todas registradas nas duas primeiras semanas do mês. A nona e última vítima fatal de covid-19 até o momento em Canoinhas foi registrada em 13 de agosto.

"É importante as pessoas se conscientizarem que essa redução no número de casos e mortes não é um libera geral para se descuidarem não usando máscaras e promovendo aglomerações. Se isso acontecer, as chances de termos uma segunda onda ainda mais forte são bem grandes", pondera a secretária de Saúde de Canoinhas, Kátia Oliskowski.

O que preocupa mais as autoridades é a frágil estrutura disponível para atender doentes graves. Essa estrutura foi incrementada com recursos do SUS, porém, as vagas disponibilizadas de UTI para pacientes com covid, que chegou a dez, mas hoje está em cinco, têm de atender a pacientes de qualquer região, já que o SUS é nacional. Ou seja, como de fato aconteceu, o Hospital Santa Cruz, onde funciona a ala covid, é obrigado a atender pacientes de outras cidades.

Nesta semana, a Secretaria de Educação de Canoinhas decidiu, em conjunto com o setor da Saúde, que as aulas na rede municipal de ensino não retornam neste ano, justamente para evitar essa segunda onda.

AS VÍTIMAS FATAIS EM CANOINHAS

No dia 2 de julho, a Secretaria de Saúde de Canoinhas confirmou a primeira morte por covid-19 no município. Um homem de 56 anos que estava internado em estado grave no Hospital Santa Cruz (HSCC) testou positivo para a doença cuja pandemia havia sido decretada quase quatro meses antes.

Quatro dias depois, veio a notícia da segunda morte. Uma mulher de 63 anos que recebeu atendimento no Centro de Referência da prefeitura e foi internada um dia antes no Hospital Santa Cruz morreu em 6 de julho.

A terceira vítima foi registrada sete dias depois. O paciente era um idoso de 84 anos que tinha comorbidades.

O intervalo de mortes foi estreitado ainda mais. A quarta vítima fatal de Canoinhas foi registrada na noite de 26 de julho, e a quinta na manhã seguinte. Trata-se de um homem de 66 anos, morador de Rio da Veada, interior de Canoinhas, que estava internado desde o dia 16 de julho.

Em menos de 24 horas, entre os dias 26 e 27, três pessoas morreram na ala covid-19 do Hospital Santa Cruz. A terceira vítima é de Três Barras.

A sexta vítima fatal foi a que mais comoveu e chocou a cidade. Com comorbidades e internado há dias, morreu no dia 1º de agosto aos 71 anos o professor Ederson Mota.

A sétima vítima foi uma idosa de 81 anos que internou no dia 24 de julho em Jaraguá do Sul e foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Cruz de Canoinhas no dia 27. Ela estava sendo monitorada desde o dia 22. Morreu no dia 6 de agosto.

Já a oitava vítima fatal foi um idoso de 68 anos que estava internado em Mafra, onde faleceu. Segundo a Secretaria, ele começou a apresentar os primeiros sintomas do novo coronavírus no dia 23 de julho e faleceu no dia 10 de agosto.

A nona vítima fatal foi registrada no dia 13 de agosto. Desde então, não houve mais registros de mortes por covid-19 de pacientes de Canoinhas.

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